Manaus – Amazonas

Conhecer Manaus é se deslumbrar com as surpresas de uma região ímpar, onde a natureza impõe soberania incontestável. Famosa pela biodiversidade da Floresta Amazônica, com rios recheados de peixes e matas onde correm os animais, a capital manauara envolve muitas surpresas. Há quem viaje à cidade apenas em busca de contato com a natureza – os índios conhecem bem -, mas é preciso saber: Manaus e seus arredores têm muito mais que fauna e flora.

É bem verdade que, depois de conhecer igarapés e igapós, admirar as mudanças nos rios e ver o belo encontro das águas — onde a água barrenta do Rio Solimões fica lado a lado com a água escura do Rio Negro sem se misturar —, qualquer um estaria convencido de que a capital amazonense é o destino ecoturístico perfeito. Quem conhece o centro histórico da cidade, no entanto, se apaixona pelos edifícios históricos bem preservados, símbolos da glória do Ciclo da Borracha.

Onde Ficar:

Quatro bairros concentram os hotéis em Manaus: Centro, Adrianópolis, Ponta Negra e o Distrito Industrial – cada um com suas características e seus pontos positivos e negativos. Há também os hotéis na mata, distantes da cidade, onde o contato com a natureza é inigualável; não há melhor área para ficar, mas tudo depende da necessidade de quem viaja.

O Centro é a área com os hotéis mais baratos, pertinho dos principais pontos turísticos da cidade, mas, ao mesmo tempo, deixa a desejar se você quer ter restaurantes legais para jantar. Adrianópolis, a pouco mais 5km do Centro, é um bairro nobre, com diversos restaurantes, bares e bons shoppings – uma região que recomendamos! Se quiser ficar em Adrianópolis, o Blue Tree é uma boa opção; caso prefira o Centro, aposte no Express Vieralves.

A Ponta Negra é um bairro moderno, com visual belíssimo para a praia de mesmo nome e uma praça ótima para caminhar – quem busca um belo visual pode optar por essa região. O Distrito Industrial é voltado para quem viaja a trabalho e precisa estar próximo da Zona Franca; portanto, não é um local tão recomendado para quem está a turismo na cidade.

Ficar na selva é uma das grandes opções para quem vai ao Amazonas. Interessante é, na verdade, que você divida sua estada entre a cidade e a floresta, pois assim poderá ter o gostinho de cada um e levará consigo os contrastes de cenários distintos. Estar junto ao rio, num hotel longe da civilização, é a oportunidade perfeita para descansar e sentir o ar puro. Para ficar longe da cidade, uma boa alternativa é o Amazon Ecopark Lodge.

Dicas: 

– Beber água é superimportante ao visitar a cidade, para evitar desidratação e mal-estar.

– Faz muito calor em Manaus, por isso coloque muitas roupas leves na mala, protetor solar e óculos de sol.

– Quando comparada com outras capitais, Manaus é tranquila em questões de segurança. Não tenha medo de andar nas ruas, mas mantenha o habitual cuidado que se deve ter ao visitar uma cidade desconhecida.

– Manaus está uma hora atrasada em relação ao fuso horário de Brasília; fique atento e mude a hora no seu relógio para não perder compromissos e voos.

– É preciso entender que conhecer a cidade durante a cheia é completamente diferente de conhecê-la na seca. O nível dos rios muda drasticamente, interferindo na paisagem e nos passeios. A mata inundada só pode ser vista durante a cheia e as praias, durante a seca.

– Manaus é uma cidade mal sinalizada. Procure sempre ter um mapa consigo para facilitar a localização.

– Não deixe de experimentar peixes, frutas, nem o guaraná – que tem um sabor muito diferente do resto do Brasil. Os sabores do Amazonas são uma atração à parte, sempre supreendentes.

– Atendimento ao cliente não é um dos fortes de Manaus; por isso, não espere tanta qualidade nos serviços como em cidades mais turísticas ao redor do Brasil.

Pontos Turísticos:

Muita gente viaja para Manaus sem saber o que encontrar. Por isso, adiantamos: é, sim, o lugar perfeito para entrar em contato com a natureza e apreciar os sons dos passáros, mas não é só isso que move o turismo na cidade.

Se o calçadão de Copacabana faz tanto sucesso, tenha certeza: em parte, é graças a Manaus. O Largo de São Sebastião, em frente ao teatro, tem o mesmo desenho sinuoso da famosa praia carioca. Se no Rio as formas das pedras representam as ondas do mar, em Manaus elas simbolizam o encontro do rio barrento com o rio de águas negras. Manaus é uma cidade onde história, natureza e urbanismo caminham de mãos dadas.

Encontro das Águas:O Encontro das Águas é um fenômeno que acontece no Amazonas após a confluência do Rio Amazonas, de água barrenta, com o Rio Solimões, de água negra. Durante um trecho de seis quilômetros (que chega a 22km em algumas épocas), os dois rios ficam lado a lado sem misturar suas águas, devido às diferentes densidades e velocidades.

Palácio Rio Negro: Basta passar pela parte de fora do Palácio Rio Negro para ter vontade de conhecê-lo melhor. O Palácio, bem conservado, pintado de amarelo, pode ser visitado gratuitamente. Antiga sede do governo, hoje em dia o prédio possui exposições permanentes e temporárias, biblioteca e salões que mostram todo o charme dos tempos áureos de Manaus.

Palacete Provicial: O Palacete Provincial, também conhecido como Quartel da Polícia Militar, abriga hoje diversos atrativos diferentes. Conhecendo o Palacete será possível visitar a Pinacoteca do Estado, o Museu da Imagem e do Som, o Museu Tiradentes, o Museu da Arqueologia e, ainda, o Museu de Numismática, com uma grande coleção de moedas – ou seja, cinco  atrações em uma.

Onde Comer:

Manaus é o destino perfeito para quem gosta de comer bem. A comida regional é uma atração por si só, supervariada e riquíssima em alimentos encontrados na natureza – afinal, não faltam por lá frutos e peixes. Prepare-se para adentrar um mundo novo e experimentar quitutes que só essa parte do Brasil é capaz de oferecer.

A melhor maneira de começar a conhecer os sabores amazonenses é ir a um café regional – o da Joelza, por exemplo, é espetacular. Ao olhar tudo que se pode pedir, você começa a entender porque a cozinha do estado faz sucesso. As opções são inúmeras: bolo de macaxeira, banana frita, cuscuz com manteiga, pupunha, pé de moleque (nada tem a ver com o tradicional pé de moleque das festas juninas), tapioca com tucumã e queijo, pamonha doce com castanha ou o tradicional x-caboquinho, feito com tucumã (fruta muito utilizada na região).

Os peixes, peça fundamental na mesa de quem vive no Norte, são simplesmente deliciosos e completamente diferentes dos peixes de água salgada. Macios e sempre bem preparados, até quem não gosta de peixe começa a se interessar pelos pratos manauaras. Tucunaré assado, pirarucu de casaca e costela de tambaqui são pratos superpopulares nos cardápios, que possuem preços acessíveis em toda a cidade. Seja nos restaurantes simples ou no renomado Banzeiro, Manaus é um destino para comer bem, sem pesar no bolso.

Quando ir:

Há duas “estações” diferentes em Manaus: seca e chuvosa. Viajar na estação seca ou na chuvosa proporciona experiências completamente distintas, por isso é tão importante escolher a data da viagem. É recomendável, ainda, que você visite Manaus nas duas épocas, assim poderá ver ao vivo a impressionante mudança no nível dos rios.

Prepare-se para temperaturas altas em qualquer época, principalmente no mês de setembro, o terror dos manauras, quando a temperatura passa dos 40ºC frequentemente. A temperatura média anual fica na casa dos 27ºC, mas com umidade e tempo abafado, a sensação térmica é sempre maior.

Como Chegar:

Utilizar o Aeroporto Internacional de Manaus é não apenas a opção mais rápida, como também a mais confortável. Manaus está no meio da floresta, então, chegar a outras capitais da Região Norte pelas estradas precárias é cansativo. O transporte fluvial, característico nas cidades banhadas por rios, é uma das alternativas mais utilizadas pelos moradores locais.

Avião: Principal meio de chegada de turistas nacionais e estrangeiros, o Aeroporto Internacional de Manaus vem sendo reformado para receber a Copa do Mundo. Ele fica um pouco afastado do centro da cidade; chegar e sair do aeroporto em um táxi é a opção mais confortável, uma vez o micro-ônibus (R$ 4,50 – Linha 813) que passa no local não tem espaço para babagens. Uma corrida entre o aeroporto e o centro custa cerca de R$ 50.
É importante ressaltar que, além de servir como chegada a Manaus, o aeroporto oferece voos para países no exterior, principalmente Estados Unidos, alvo de muitas promoções ao longo do ano.

Barco: Os barcos são muito utilizados pelos moradores da região amazônica para ir de uma cidade à outra. É comum utilizá-los para ir de Itacoatiara e Parintins a Manaus, por exemplo; no entanto, fatores negativos dessas viagens são o tempo de duração e o desconforto de algumas embarcações, que só possuem redes para dormir. Entre Belém e Manaus a viagem de barco dura cerca de quatro dias.

Carro e Ônibus: Antes de tudo, é preciso saber que ir de carro ou ônibus até outras capitais da Região Norte é demorado. A única rodovia de acesso à capital é a BR-174, conhecida como Manaus-Boa Vista. Para quem parte da região central do Brasil é desaconselhável utilizar a Transamazônica, devido à precariedade de sua estrada.

Referencias:

http://guia.melhoresdestinos.com.br/manaus-99-c.html

 http://www.partiuviagens.com.br/destinos/brasil/manaus.aspx