Chapada Diamantina

O pôr do sol no alto do Morro do Pai Inácio abraça os turistas que chegam em busca de imersão na natureza da Chapada Diamantina. Do topo, a exuberante paisagem dá uma pequena ideia da dimensão da beleza que espera pelos viajantes. São mais de 38 mil km² ⏤ repletos de vegetação bem preservada, cachoeiras grandiosas, trilhas desafiadoras, grutas de beleza irretocável e charmosas cidades. Tantas atrações juntas fazem da Chapada Diamantina um dos melhores destinos do Brasil para quem busca aventura e ecoturismo. Não faltarão cenários incríveis para os dias de viagem. E o melhor é saber que a Chapada Diamantina tem natureza para todo tipo de viajante: dos que buscam passeios bem fáceis até os que desejam aventura extrema. A Chapada Diamantina tem beleza para todo mundo.

A região da Chapada Diamantina ⏤ localizada no interior do estado da Bahia e da qual faz parte o Parque Nacional da Chapada Diamantina ⏤ recebe os viajantes com uma excelente infraestrutura turística. Há boas opções de hotéis, restaurantes e agências de viagem que auxiliam nos passeios em meio à natureza. A principal base para quem deseja conhecer a Chapada Diamantina é Lençóis, onde está o único aeroporto da região e também grande parte da infraestrutura destinada ao turismo. Ainda que Lençóis seja a principal cidade, localidades como Mucugê, Vale do Capão, Igatu e Ibicoara também se destacam na recepção aos viajantes. O melhor é percorrer a Chapada Diamantina utilizando diferentes bases, assim será possível economizar no tempo de deslocamento, já que estamos falando de uma região de 38 mil km².

Os principais pontos turísticos da Chapada Diamantina estão todos ligados ao ecoturismo. E o objetivo de grande parte dos visitantes que chegam à região é mesmo apreciar o máximo possível de cenários naturais. Só de cachoeiras são mais de 360 catalogadas. Praticamente uma cachoeira por dia do ano! Claro que ir a todas será tarefa impossível, sendo assim, comece pelas mais famosas. A Cachoeira da Fumaça, a Cachoeira do Buracão e a Cachoeira do Mosquito são boas pedidas para iniciar o passeio pela Chapada, mas bom mesmo é ter tempo para ir à Cachoeira do Sossego, à Cachoeira da Fumacinha e tantas outras belas quedas d’água que existem por lá. E, para chegar a cada uma delas, sempre haverá uma linda trilha a ser percorrida. Algumas de poucos minutos, outras de vários dias, como o incrível Vale do Pati, considerado um dos mais belos trekkings do Brasil.

Além das cachoeiras, outras atrações que despertam a atenção dos turistas são os poços dentro das grutas, onde o efeito do facho de luz proporciona incrível espetáculo! Vale ir ao Poço Azul, ao Poço Encantado, à Gruta da Pratinha e à Gruta Azul. Todos são experiências dignas de muitas fotos. Para os mais aventureiros, vale subir e descer as grutas e paredões rochosos em práticas de rappel, escalada ou boulder. Tudo depende do grau de habilidade do viajante. Não faltará opção para se aventurar na Chapada.

Decidir o que fazer em um destino turístico tão rico quanto a Chapada Diamantina não será fácil, por isso preparamos um guia para ajudar na tarefa de explorar a região. Aqui você encontrará detalhes sobre como chegar à Chapada Diamantina, onde se hospedar, como fazer os passeios, dicas sobre as agências de turismo, as principais atrações e vários roteiros para conhecer a Chapada Diamantina. Temos a certeza que você, assim como a gente, também vai se apaixonar. E para começar bem a viagem, suba no alto do Pai Inácio e procure o coração de pedra que existe por lá. Ele é o retrato perfeito da paixão que a Chapada Diamantina causa nos viajantes. Não resista. A Chapada é mesmo desses lugares que guardamos pra sempre no coração.

 

Pontos turísticos da Chapada Diamantina

 

Com mais de trezentas cachoeiras catalogadas e um rico cenário de trilhas, grutas, vales e montanhas, a Chapada Diamantina é capaz de manter um turista ocupado facilmente por mais de um mês sem repetir uma atração sequer. E nem assim será possível conhecer tudo o que esse paraíso no interior da Bahia oferece. Para começar a conhecer a região, vale investir nos pontos turísticos mais conhecidos e também com acesso mais fácil. Eles estão entre os mais belos cenários da Chapada Diamantina e não há motivo para fugir deles.

Mirante-do-camelo

Quanto mais tempo houver disponível para conhecer a Chapada, maiores serão as chances de ir além da rota comum e desbravar cantinhos ainda pouco explorados e conhecidos do grande público. Para começar, serão necessários entre sete e dez dias para explorar as principais atrações da região e do Parque Nacional da Chapada Diamantina, entre elas o Morro do Pai Inácio, a Gruta da Pratinha, o Poço Azul, o Poço Encantado, a Cachoeira da Fumaça, a Cachoeira do Buracão e a Cachoeira do Mosquito. Com mais tempo dá para investir em passeios como a Cachoeira do Mixila, a Cachoeira da Fumacinha e o Vale do Pati.

Cachoeira-do-buracao

A região que engloba a Chapada Diamantina e o Parque Nacional tem mais de 38 mil km² de área e abrange várias cidades base. E os pontos turísticos da Chapada Diamantina estão espalhados por várias delas. À primeira vista, não será fácil entender a logística para passear pela região. O ideal, para não perder tempo demais em deslocamento, é dividir a hospedagem na Chapada Diamantina em duas ou três bases, como Lençóis, Vale do Capão, Mucugê e Igatu. Porém, se a preferência for por apenas uma base para passar a noite, certamente a melhor escolha será a cidade de Lençóis, onde está a maioria das agências de turismo e de onde saem passeios para toda a Chapada Diamantina.

Cachoeira-da-fumaca

Definir quais pontos turísticos visitar na Chapada Diamantina não é simples, especialmente para quem tem pouco tempo de viagem. Outra dúvida frequente entre os turistas é como visitar as atrações, se por conta própria ou com uma agência de viagem. Sem dúvida, as agências facilitam muito a vida do viajante, especialmente de quem está sem carro. Entretanto, é importante dizer que o custo da viagem será bem mais alto, especialmente para quem está viajando com mais de duas pessoas. Para quem está sozinho, as agências sairão mais em conta que o aluguel do carro e a contratação de um guia particular. Porém, se você está viajando de casal ou com amigos, e pretende economizar, o melhor é ir de carro. Se o que você busca mesmo é comodidade e um roteiro já pronto, não abra mão das agências; elas são eficientes, oferecem roteiros para os principais passeios e algumas até montam rotas especiais de acordo com o pedido dos clientes. Para saber mais detalhes sobre a logística de viagem na Chapada Diamantina, veja onde se hospedar, como se locomover e tudo sobre como funcionam os passeios e as agências de viagem.

Vale-do-pati

Para escolher quais atrações e pontos turísticos visitar na Chapada Diamantina, é importante saber se a preferência é por passeios tranquilos, com acesso de carro; se vale fazer uma trilha de algumas horas para chegar às cachoeiras; ou se a pedida é mesmo por atrações que exigem esforço físico, longos trekkings e até pernoites em acampamento. O nível de dificuldade e de emoção vai depender de cada um. O importante é ter a certeza de que a Chapada Diamantina oferece atividades para todos os gostos, idades, graus de preparo físico e exigência de aventura. E o bom é saber que, ao final do dia, ainda será possível curtir a culinária das cidades bases, que sempre agradam com bons pratos regionais.

Chapada-diamantina

Para ajudar a descobrir se um ponto turístico é uma boa ou não para você, detalhamos em cada um deles o nível de dificuldade e esforço físico, como chegar (se por carro, trilha e o tempo de deslocamento), se há ou não necessidade de guia e qual a melhor região de hospedagem para fazer o passeio. Basta clicar em cada um dos locais para ver as dicas. Separamos aqui as principais atrações da Chapada Diamantina. Para desbravar todos os pontos turísticos que selecionamos como prioritários, serão necessários, no mínimo, vinte dias de viagem. Mas sabemos que o mais comum na Chapada Diamantina são viagens de quatro a dez dias, por isso é hora de priorizar!

Cachoeira-da-fumaca

Para quem tem até três dias inteiros na Chapada Diamantina

Se você está aproveitando um feriado prolongado e vai passar pouco tempo na Chapada Diamantina, invista nos passeios de bate e volta e roteiros que incluem as principais atrações. O ideal é se hospedar em Lençóis e de lá seguir para os pontos turísticos mais próximos, mas se você optar por uma viagem que inclua a Cachoeira do Buracão, o Poço Encantado e o Poço Azul, programe-se para fazer um pernoite fora de Lençóis para economizar no tempo de deslocamento (as agências oferecem esses passeios com e sem pernoite).

Poco-encantado

Dificilmente um turista chega à Chapada Diamantina a tempo de aproveitar um passeio de dia inteiro na mesma data da chegada. Caso tenha meio dia livre, faça um passeio até o Parque da Muritiba, que está dentro da cidade de Lençóis e é facilmente acessível a pé. O roteiro, tanto em agência quanto com um guia particular, terá custo bem baixo. O circuito inclui os poços naturais do Serrano, o Poço Halley, a Cachoeira da Primavera, o salão de areias coloridas e a Cachoeirinha. Bem fácil e uma ótima maneira de começar a viagem! Vale também passar o final da tarde no Mirante do Camelo, que é facilmente acessível de carro e não há trilhas a cumprir.

Parque-municipal-da-muritiba

No dia seguinte, escolha o roteiro que inclui o Morro do Pai Inácio, a Gruta da Pratinha com Gruta Azul, a Cachoeira do Poço do Diabo e mais uma gruta, que pode ser a Gruta da Lapa Doce ou a Gruta da Torrinha. Esse é o passeio mais comum em toda a Chapada Diamantina e você verá diferentes paisagens e tipos de atração em um mesmo dia. São visitas imperdíveis e certamente prioritárias para quem vai à Chapada pela primeira vez. Fique atento para deixar a visita ao Pai Inácio por último. Assim você poderá aproveitar o pôr do sol (a subida é permitida até 17h).

Gruta-da-pratinha-e-gruta-azul

Para o segundo e terceiro dias há diferentes opções e tudo vai depender de qual cachoeira você mais deseja conhecer. Nossa sugestão é investir no primeiro dia em uma visita ao Poço Encantado e o Poço Azul, famosos pelas lindos poços de água dentro da gruta. No terceiro dia, recomendamos a Cachoeira da Fumaça (com Riachinho) ou a Cachoeira do Buracão (com Cachoeira das Orquídeas), por mais que as duas não sejam próximas de Lençóis. Caso escolha a Cachoeira da Fumaça, o pernoite será em Lençóis. Porém, se a vontade for de mergulhar no lindo cânion da Cachoeira do Buracão, o mais recomendado é investir em um passeio com pernoite fora de Lençóis (em Mucugê ou Igatu) depois de visitar o Poço Azul e o Poço Encantado, o que vai ajudar a economizar tempo no deslocamento. Um bate e volta na Cachoeira do Buracão é bem cansativo, mas também vale todo o esforço para ver aquele cenário deslumbrante! Avalie a melhor opção para o seu perfil de viagem.

Cachoeira-da-fumaca

Para quem tem até sete dias inteiros na Chapada Diamantina

O roteiro de três dias que recomendamos acima inclui os passeios que consideramos mais importantes, porém todos os passeios sugeridos a seguir podem ser adaptados ao roteiro supracitado. Tudo vai depender do perfil do viajante. Para o roteiro de sete dias, siga o roteiro de três dias sugerido anteriormente e acrescente os passeios a seguir.

Para o quarto dia de viagem, se no primeiro roteiro você optou pela Cachoeira da Fumaça, escolha agora a Cachoeira do Buracão e vice-versa.

Cachoeira-do-buracao

Para o quinto e sexto dias de roteiro, há duas boas opções de cachoeiras para conhecer. A Cachoeira do Mosquito tem acesso fácil, com trilha curta e uma linda queda d’água. Ela está localizada próxima a Lençóis e o acesso de carro é tranquilo. O passeio até a Cachoeira do Mosquito pode ser aliado a uma visita ao Poço do Diabo. Já a Cachoeira do Sossego tem acesso por trilha e é considerada de nível médio. O esforço é recompensado ao chegar ao lindo poço com a queda d’água ao fundo. Na volta, ainda é possível fazer paradas no Ribeirão de Cima e no Ribeirão do Meio.

Cachoeira-do-mosquito

No sétimo e último dia, invista em um trekking por alguns dos mais lindos cenários da Chapada Diamantina. O passeio das Águas Claras parte do Vale do Capão e segue até o Morro do Pai Inácio. No trajeto, com 18 km de distância, há parada para banho e uma bela vista para o Morrão. Se a trilha de 18 km for muito pesada para você, faça o roteiro do Parque da Muritiba (sugerido acima como passeio para quem não tem um dia inteiro na cidade) e experimente uma aula de escalada, ou, se quiser um pouco mais de aventura, faça um rappel na Gruta do Lapão.

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Para quem tem até dez dias inteiros na Chapada Diamantina

O roteiro de sete dias sugerido acima inclui todos os passeios importantes que podem ser feitos com bate e volta a partir de Lençóis. Se você pretende ficar mais tempo na Chapada Diamantina, é hora de pensar em aventuras mais longas. E a nossa primeira sugestão é a travessia do Vale do Pati, considerada um dos mais belos trekkings do Brasil. O Vale do Pati é quase um mito entre turistas e guias. Difícil não ouvir o Pati ser citado em uma conversa que trate dos pontos mais bonitos da Chapada Diamantina. “Fazer o Pati”, como dizem por lá, é a porta de entrada para aventuras ainda mais intensas pelas trilhas longas da Chapada. Por isso, se quiser investir em roteiros de vários dias, comece pelo Pati! O Pati pode ser feito com diferentes roteiros, porém o mais comum é o de três dias, que inclui visita ao Cachoeirão, ao Morro do Castelo, à Cachoeira dos Funis e ao Mirante do Pati. Esse roteiro ocupará os três últimos dias de viagem.

Vale-do-pati

Caso não queira fazer o Pati, experimente algumas trilhas para cachoeiras de acesso mais difícil. Vale fazer a trilha para a Cachoeira da Fumacinha, que pode ser feita em um ou dois dias; a Cachoeira do Mixila, com trilha de dois dias; ou, para os que têm melhor preparo físico e disposição, a trilha de três dias para a Cachoeira da Fumaça por baixo. Se a bike for o seu esporte, experimente ir até o Rio Roncador pedalando.

Outros pontos turísticos

A Chapada Diamantina é riquíssima em atrações e a cada visita à região você descobrirá uma nova rota, gruta, cachoeira ou um delicioso poço de água transparente para banho. Nas nossas sugestões, há outras atrações que não estão incluídas entre as prioridades para roteiros de até dez dias. Caso você vá ficar mais tempo por lá, invista em mais passeios! A Chapada Diamantina é inesgotável. O ideal é explorar a região pouco a pouco, cada vez superando mais os desafios e chegando a novos cenários.

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Dicas da Chapada Diamantina

 

 

Seja um turista consciente e ajude a preservar a Chapada Diamantina. Não jogue lixo nas trilhas, não cause danos ao meio ambiente, não faça fogueiras em locais proibidos e siga as regras de visitação de cada um dos atrativos;

Ao contratar um agência ou guia, procure serviços credenciados e a associação de guias locais de cada uma das cidades base. O conhecimento dos guias é fundamental para a segurança nas trilhas. Procure um profissional sério, e não apenas preço baixo;

Não se aventure sozinho em trilhas desconhecidas. Trilhas longas na Chapada Diamantina costumam ser mal sinalizadas e não é seguro fazer o trajeto sozinho ou sem acompanhamento profissional;

A Chapada Diamantina é um destino seguro e não é comum o relato de assaltos ou outros crimes contra turistas. Ainda que não seja comum, é importante sempre estar atento aos bens de valor, especialmente ao visitar os atrativos. Evite deixar dentro do carro objetos à mostra e não largue bolsas nas cachoeiras sem supervisão;

As estradas da região não são confiáveis. Há muitos buracos, terrenos irregulares e os motoristas costumam, constantemente, fazer ultrapassagens em locais proibidos. Fique sempre atento caso esteja dirigindo;

Nas cidades maiores, como Lençóis e Mucugê, será fácil encontrar farmácia. Nos pequenos  povoados e trilhas não será tão simples comprar um remédio. Tenha em mãos todo o necessário para os dias de viagem, incluindo produtos para curativos e bolhas;

As agências costumam oferecer no pacote de passeios o seguro viagem para caso de acidente. Verifique com a agência contratada se esse serviço está incluído no valor.

Repelente contra insetos é altamente recomendável para quem viaja à Chapada Diamantina;

Alguns locais fora da rota turística passam por período de contaminação por esquistossomose. Não mergulhe em rios desconhecidos sem antes consultar os moradores e guias sobre a segurança da região em relação à contaminação. As regiões turísticas não foram afetadas;

Protetor solar é item obrigatório na Chapada Diamantina. O calor na região é intenso e muitas vezes haverá longa exposição ao sol. Previna-se também com roupas que tenham proteção contra raios UV. Protetor labial é importante principalmente no período da seca, quando a umidade está baixa e os lábios podem apresentar rachaduras;

Quedas de energia são comuns em Lençóis, especialmente durante feriados, quando a cidade está lotada;

Cartões de crédito — principalmente Mastercard e Visa — são amplamente aceitos na cidade de Lençóis e em grandes estabelecimentos de cidades menores, como Mucugê e Vale do Capão. Porém vale ficar atento, pois é comum que comércios aceitem pagamentos apenas em dinheiro. Tenha sempre uma reserva em espécie para emergências e também para pagar a entrada em atrativos, caso seja necessário;

Na cidade de Lençóis, há um Banco do Brasil e também postos de atendimento do Bradesco (para saque, mas com serviço inconstante) e Caixa Econômica Federal (lotérica), assim como agência dos Correios. Serviços do Banco do Brasil, Caixa Econômica e Bradesco também são encontrados em Andaraí, Mucugê e Rio de Contas. No Vale do Capão, há atendimento Bradesco. O único Banco 24 Horas da Chapada Diamantina está localizado em Itaberaba.

Telefonia e Internet

Nas cidades de Lençóis e Mucugê o sinal de celular é mais forte e todas as operadoras funcionam. O mesmo não acontece em locais mais remotos, onde praticamente não há sinal. Caso precise resolver algum problema, não conte com a internet ou o telefone na Chapada Diamantina. O serviço poderá estar indisponível;

É comum que as pousadas ofereçam Wi-Fi na cidade de Lençóis, mas pode acontecer de não ter sinal devido à queda de energia ou manutenção da rede. Nas cidades menores, as chances de ter Wi-Fi é bem menor. Se for importante para você, consulte a agência ou pousada contratada para ter certeza de que haverá sinal de internet sem fio.

Lista básica de itens para levar

  • Câmera fotográfica e câmera fotográfica subaquática (com acessórios)
  • Bota ou outro calçado para trilha
  • Chinelo
  • Meias especiais para trilha (ajudam muito a não machucar os pés)
  • Roupas para trilha (opções de bermudas e calças)
  • Lanterna (para o caso de trilhas de mais de um dia)
  • Protetor solar
  • Repelente contra insetos
  • Medicamentos de uso pessoal
  • Produtos de higiene pessoal (para quem fará trilha com pernoite, o ideal são potes pequenos)
  • Roupas de banho
  • Mochila pequena para trilhas curtas e mochila média para trilhas de mais de dois dias
  • Casaco leve para o verão ou trilhas com pernoite
  • Casaco mais pesado para o período do inverno, especialmente se houver pernoite em camping
  • Casaco corta vento e impermeável ou capa de chuva para o período de chuvas
  • Toalha compacta de alta absorção
  • Boné, chapéu e óculos de sol
  • Carregador externo de bateria (caso você não viva sem o telefone)
  • Bolsa impermeável
  • Calçados e roupas confortáveis para sair à noite (o calçamento é quase sempre de pedra e não há luxo na Chapada Diamantina)

 

Como chegar à Chapada Diamantina

 

A Chapada Diamantina ocupa uma grande área do estado da Bahia. São 38 mil km² repletos de atrações. A principal porta de entrada para quem pretende visitar a região é a cidade de Lençóis, localizada a 430 km da capital Salvador. O único aeroporto apto a receber voos comerciais regulares está em Lençóis. A cidade é também a principal base para quem deseja começar a explorar a Chapada Diamantina, por isso grande parte dos turistas chega por lá.

Chegando de aviã

Viajar de avião é quase sempre a maneira mais rápida para chegar à Chapada Diamantina, porém não necessariamente será a mais prática e muito menos a mais barata. Todos os voos que chegam ao Aeroporto de Lençóis - LEC (localizado em Tanquinho, a 20 km de Lençóis) são operados pela companhia aérea Azul e a partida é sempre de Salvador. Quem deseja chegar a Lençóis de avião deverá, portanto, voar até Salvador e depois fazer o segundo trecho com a companhia aérea Azul. A rota, muito limitada, obriga a todos os turistas que não estão em Salvador a realizarem, no mínimo, dois voos para chegar até Lençóis. E como a companhia aérea é a única a operar o trajeto, o custo de uma passagem pode ser bem alto, a depender da antecedência da compra ou alta temporada. Durante nossas pesquisas encontramos passagens entre R$ 200 e R$ 900 ou 4000 e 50 mil pontos TudoAzul. O custo varia muito, por isso é preciso pesquisar!

Lencois

Os voos de Salvador para Lençóis não são operados todos os dias da semana e têm como padrão saídas às quintas e domingos. É preciso se programar, especialmente no caso de contratar um tour de vários dias com data de saída fixa. Na alta temporada, durante o verão, a Azul costuma investir em mais voos durante a semana. Vale pesquisar com antecedência para não pagar muito caro ou ficar sem data para voar.

Para sair do Aeroporto de Lençóis, será necessário contratar um transfer. Caso não tenha o transfer incluído no valor do pacote de passeios, o trajeto poderá ser contratado com a agência Chapada Adventure, que faz o serviço ao custo de R$ 20 por pessoa.

Chegando de ônibus

Quem não deseja fazer o trecho final até a Chapada Diamantina de avião poderá recorrer aos ônibus intermunicipais. A principal rota, a partir de Salvador, é para a cidade de Lençóis. O trajeto é operado pela Real Expresso/Rápido Federal e há vários horários disponíveis por dia, o que facilita a vida de quem chega de avião a Salvador. O ideal, no caso de fazer a rota mista com avião e ônibus, é deixar, no mínimo, duas horas de intervalo entre os dois transportes. Assim, o risco será menor de perder o segundo trecho de ônibus no caso de problemas com atraso no voo.

A Rodoviária de Salvador está localizada a 20 km do Aeroporto de Salvador e o trajeto entre os dois pode ser feito em ônibus executivo (disponível no desembarque do aeroporto), táxi ou Uber.

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Chegando em Lençóis de ônibus – O trajeto de Salvador até Lençóis é operado pela Real Expresso/Rápido Federal. A passagem tem custo médio de R$ 75. A viagem tem 7h de duração e há três horários disponíveis no dia, sempre de manhã, à tarde e à noite. Vale também seguir de ônibus de Brasília ou São Paulo, mas nos dois casos é preciso trocar de veículo na cidade de Seabra. Consulte o site da Real Expresso para mais informações sobre tarifas e horários. A Rodoviária de Lençóis está localizada bem próxima do centro da cidade e é fácil chegar a pé a grande parte dos hotéis, porém evite malas de rodinha, já que o chão é todo de pedras.

Chegando ao Vale do Capão de ônibus – Quem deseja viajar para o Vale do Capão deve comprar a passagem com destino a Palmeiras, na Bahia. O trajeto é o mesmo de quem vai para Lençóis, mas o ponto de descida é diferente. O trecho também é operado pela Real Expresso/Rápido Federal. A passagem tem custo médio de R$ 85. A viagem, com 7h30 de duração, está disponível em três horários, sempre de manhã, à tarde e à noite. Ao chegar à Rodoviária de Palmeiras, carros estarão à disposição para fazer o trajeto final de 20 km em estrada de terra até o Vale do Capão. O custo do transfer é de R$ 20. Consulte o site da Real Expresso para mais informações sobre tarifas e horários.

Chegando em Andaraí e Mucugê de ônibus – As duas cidades não estão na rota principal de hospedagem, mas valem a visita e um pernoite! Se a ideia é chegar direto a uma delas, a empresa que opera a rota de ônibus a partir de Salvador é a Viação Cidade Sol. O custo médio da passagem é de R$ 85. Veja o site oficial da Viação Cidade Sol para mais detalhes sobre horários e rotas.

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Chegando de carro

Muitos viajantes que chegam à Chapada Diamantina optam pela viagem de carro. Ter um veículo próprio facilita no deslocamento entre as atrações e ajuda a economizar muito com passeios. Se você pretende ir à Chapada de carro, mas está em uma cidade distante e quer fazer uma parte do trajeto de avião, o ideal é seguir até Salvador por via aérea e lá alugar um automóvel. O custo do aluguel em Salvador é bem mais baixo se comparado ao de Lençóis, além de ter muito mais oferta de veículos. Vale dizer que não é necessário ter um carro com tração para circular pela Chapada Diamantina, mas um carro alto é recomendável, especialmente para as estradas de pedra e terra.

A principal via de acesso para a região da Chapada Diamantina, saindo de Salvador, é a BR 324 até Feira de Santa. Pegue o entroncamento com a BR 116 e, em seguida, a BA 052 até Ipirá. Ao chegar em Ipirá, pegue a saída para BA 233 até Itaberaba. Na sequência, acesse a BR 242 e siga até a entrada para Lençóis, na BA 144.

 

Fonte: guia.melhoresdestinos.com.br